Desde o anúncio da pandemia mundial em março deste ano, Floriano se tornou referência no combate ao novo coronavírus, seja pela aplicação de medidas e decretos que puderam dar mais segurança à população, seja com a criação de um dos primeiros centros de referência gripal do país.
Além disso, a Princesa do Sul foi uma das primeiras cidades a oferecer tratamento precoce para a doença até então desconhecida de cientistas e profissionais médicos. Em dados consolidados referente ao boletim epidemiológico publicado diariamente, traz uma boa notícia: queda significativa no número de caso da doença em Floriano.
Os técnicos da Secretaria de Saúde de Floriano avaliam que o pico da doença aconteceu em agosto, quando foram registrados 1344 novos casos. De lá pra cá o número caiu. Em relação a setembro, quando foram contabilizados 826 casos, houve uma queda de 38,55%.
Já no mês de outubro, a diminuição foi mais tímida, mas ainda sim significativa ficando em 700 casos novos, o que significa uma queda em relação ao mês anterior (setembro) de 16,3%. De agosto, mês considerado o pico da doença, a outubro houve uma queda de 48%.
A queda no número de casos se dá ainda em um momento onde foi ampliado a testagem em domicilio através da etapas de pesquisas sorológicas que acontecem no município. Em quatro etapas, já foram aplicados 1400 testes rápidos em todos os bairros. Além disso, o Centro de Referência Gripal continua aberto ofertando atendimento multiprofissional e testagem padrão ouro.
Outro ponto importante a se destacar diz respeito a taxa de letalidade (óbitos) em Floriano que é uma das menores do estado com 1,66%, bem menor que a taxa da capital Teresina e nacional com 2,90%, enquanto a taxa estadual permaneceu em 2,12%.