Uma reunião realizada no auditório da Secretaria de Saúde de Floriano discutiu, na tarde desta terça-feira, 23, a situação da lotação de leitos no Hospital Regional Tibério Nunes e as medidas que podem ser tomadas para amenizar o problema.
A mobilização foi encabeçada pelo prefeito de Floriano, Joel Rodrigues, que tem buscado uma saída junto ao Estado e em sua própria estrutura, para superar um dos momentos mais difíceis desde o início da pandemia, pela gravidade dos casos.
Estiveram presentes na reunião, além do secretário de Saúde, James Rodrigues e outros integrantes do governo, os diretores do Hospital Tibério Nunes, diretores da Clinicor, um dos hospitais privados de Floriano e o representante do Ministério Público, promotor Arimatéa Dourado Leão.
O diretor do HRTN explanou a difícil situação do hospital com todos os 25 leitos clínicos para pacientes covid disponíveis já ocupados e dos 20 de UTI existentes, 18 estão com pacientes e 1 é exclusivo para a hemodiálise dos pacientes. Além disso já há uma fila de espera, de Floriano e outros municípios de, em média, 30 pacientes que necessitam de UTI aguardando vaga.
Um outro problema é a quantidade de pacientes que deveriam estar em leitos clínicos, mas por falta de vagas recebem a medicação venosa no HRTN e retornam para casa.
Em média de 15 a 20 pacientes são atendidos no sistema do Hospital Dia.A proposta é de que 25 leitos clínicos covid sejam implantados em outro hospital e que no HRTN sejam implantados mais dez leitos de UTI.
A direção da Clinicor, que hoje recebe os pacientes não covid, através de uma parceria com o Estado, colocou o hospital à disposição para o atendimento exclusivo de pacientes com covid, deslocando os não covid para outro hospital.
A exemplo do que tem acontecido em todos os momentos de discussão administrativa de combate ao coronavírus, o Ministério Público foi convidado a acompanhar de perto, inclusive a estrutura, profissionais, medicamentos, insumos e equipamentos disponibilizados, além do impacto financeiro para a manutenção de cada leito e contratação dos profissionais de saúde.
“O prefeito Joel tem mantido contato constante com a SESAPI, através do próprio secretário Florentino e discutido saídas para a superação desta fase difícil da lotação de leitos”, disse o secretário James.
Pela planilha comparativa apresentada na reunião, o custo diário de um leito no Hospital Tibério Nunes, custa R$ 591,73. A proposta está sendo avaliada pelo MP e será encaminhada ao secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto pelo prefeito de Floriano, Joel Rodrigues.