O painel epidemiológico de Floriano totalizado até o dia 12 de abril aponta uma significativa redução no número de casos diários na primeira semana de abril em relação ao mês de março. O documento aponta que a média de casos dos últimos 14 dias ficou em 21 pessoas que testaram positivo para Covid-19. Já a média dos últimos 7 dias ficou em 18 casos diários. Redução de 27,59% em relação a média diária do período de 14 dias e queda de 31,97% em relação a média diária do período de 7 dias.
O dado é relativamente menor que o totalizado no mês de março, observando o período antes e pós seguimento das medidas restritivas aplicadas pelo governo do estado e seguidas pelo governo municipal. Na pesquisa, podemos observar que antes das medidas de restrição, a média de 14 dias apontava o surgimento diário de 29 novos casos de covid-19. Na época, a média móvel diária para 7 dias oscilava entre 25/26 casos.
Outra boa notícia é que o município de Floriano também possui uma das maiores taxas de testagens proporcionais a sua população. Já foram realizados mais de 36.800 testes, o que equivale a 61,33% da população de Floriano que é de 60 mil habitantes.
O Centro de Referência Gripal de Floriano também bateu recorde de atendimento no mês de março, foram mais de 5.500. O número de atendimentos tem aumentado desde o início de 2021.
Março quebra recordes na pandemia
Março se tornou o segundo mês com maior número de casos em Floriano quando 857 pessoas testaram positivo para a doença, perdendo apenas para o mês de agosto de 2020, onde 1344 florianenses foram infectados pelo vírus.
A média de internações clinicas e de UTI também aumentou em março. No mês de fevereiro, 10 pacientes permaneciam internados no Hospital Regional Tibério Nunes diariamente. E uma média de 5 pessoas precisavam do tratamento em unidade de terapia intensiva. No mês de março, a média diária de internações em leitos clínicos passou para 13 pessoas e em UTI, esse número aumentou para 8 pacientes.
Desde o começo da pandemia, março se tornou o mês mais letal com 28 mortes registradas. O recorde havia acontecido em setembro de 2020, com 17 óbitos na época. Ainda assim, a taxa de letalidade da doença em Floriano (1,6%) está abaixo das médias do Piauí (2,0%) e do Brasil (2,6%).