No Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, 28 de julho, o Centro de Testagem e Aconselhamento de Floriano realizou uma ação muito importante com um grupo de colaboradores do Hospital João Paulo II. Ao todo, foram mais de 50 pessoas testadas para Hepatites B e C. Após a testagem, o grupo também foi devidamente vacinados contra Hepatites.
No mês de conscientização sobre as hepatites virais, a Secretaria da Saúde do Floriano, intensifica a Campanha Julho Amarelo. O objetivo é compartilhar informações quanto a prevenção e o controle das hepatites virais no Estado. O tema promovido pelo Centro de Testagem e Aconselhamento de Floriano para este ano foi: Testar para cuidar.
Segundo Herica Amarante, diretora do CTA de Floriano, o teste para Hepatites B e C é gratuito e está disponível no centro de segunda a sexta-feira. “Por conta da pandemia, o número de testagem desse tipo de doença caiu significativamente. Nosso objetivo é trazer a população de volta para a rotina de testagem. Detectando a doença e sabendo da condição sorológica, podemos dar o encaminhamento correto ao sistema de saúde”, explica.
Segundo o Ministério da Saúde, milhões de pessoas no Brasil são portadoras do vírus das hepatites B e C e não sabem, correndo o risco de evoluírem para a doença crônica, cujas consequências mais graves são a ocorrência de cirrose ou câncer hepático.
Doença silenciosa
A hepatite é a inflamação do fígado. Nem sempre as hepatites apresentam sintomas, porém os mais comuns são olhos e pele amarelados, cansaço, febre, mal-estar, tontura, vômitos, dor abdominal, urina escura e fezes claras. Os tipos mais comuns são causados pelos vírus A, B e C.
A vacina é uma forma de prevenção contra as hepatites do tipo A e B. Quem se vacina para o tipo B, se protege também para hepatite D. A vacina está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Para os demais tipos de vírus não há vacina e o tratamento é indicado pelo médico.
As principais medidas de controle das hepatites virais de transmissão sanguínea e sexual constituem-se na adoção de medidas de prevenção como o incentivo ao uso do preservativo nas parcerias sexuais, o não compartilhamento de objetos contaminados como lâminas e seringas, por exemplo.