O momento aconteceu nesta segunda-feira (02), na unidade básica de saúde Santa Cruz e contou com a presença de gestantes, puérperas e mamães da região e foi organizado pela Diretoria de Saúde da Mulher junto à equipe de Atenção Primária. Ao logo da semana, outras ações serão realizadas nas UBS Alfredo de Carvalho, Paulo Kalume, Dirceu Arcoverde, entre outras. O leite materno é o principal alimento que a mãe oferece ao bebê nos primeiros seis meses de vida.
O leite materno é a melhor fonte de nutrição para bebês e a forma de proteção mais econômica e eficiente para diminuir as taxas de mortalidade infantil, sendo capaz de reduzir em até 13% os índices de mortes de crianças menores de cinco anos, segundo o Ministério da Saúde. O aleitamento materno protege a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de evitar o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta.
O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os 2 anos de idade ou mais e, de forma exclusiva, nos seis primeiros meses de vida, mesmo nas mães que tiveram casos confirmados de Covid-19.
Amamentar os bebês imediatamente após o nascimento pode reduzir a mortalidade neonatal – aquela que acontece até o 28º dia de vida.
O aleitamento materno na primeira hora de vida é importante tanto para o bebê quanto para a mãe, pois, auxilia nas contrações uterinas, diminuindo o risco de hemorragia. E, além das questões de saúde, a amamentação fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho.
Este ano, para a Semana Mundial do Aleitamento Materno 2021, a Aliança Mundial para a Ação em Amamentação (WABA, pela sigla em inglês) selecionou o tema “Proteger o aleitamento materno: uma responsabilidade compartilhada.” O tema está alinhado com a área temática 2 da Semana Mundial do Aleitamento Materno-Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030, que destaca os vínculos entre aleitamento materno e a sobrevivência, saúde e bem-estar das mulheres, crianças e nações.
Segundo a WABA, os objetivos este ano são:
Informar as pessoas sobre a importância de proteger o aleitamento materno;
Ancorar o apoio à amamentação como uma responsabilidade essencial de saúde pública;
Interagir com pessoas e organizações para um maior impacto;
Promover ações de proteção ao aleitamento materno para melhorar a saúde pública.
A gravidez e a amamentação são momentos especialmente vulneráveis para mulheres que trabalham e suas famílias. As mulheres grávidas e lactantes precisam de proteção especial para evitar danos à sua saúde ou de seus bebês, e precisam de tempo suficiente para dar à luz, se recuperar e amamentar seus filhos. Ao mesmo tempo, também precisam de proteção para garantir que seus postos de trabalho não sejam ameaçados pela gravidez ou licença maternidade.
A proteção à maternidade é fundamental para permitir a amamentação e capacitar os pais para a implementação bem-sucedida das práticas de aleitamento materno recomendadas. A OPAS/OMS recomenda que os países implementem e apliquem o Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno em todos os níveis. É vital garantir que as mães que amamentam não sejam alvo da indústria, do marketing ou de profissionais de saúde pública que queiram colocar em risco sua amamentação promovendo a alimentação com fórmula.
Agosto Dourado
O Agosto Dourado simboliza a luta pelo incentivo à amamentação – a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), por ano, cerca de seis milhões de vidas são salvas por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade.