Nesta terça-feira (03), profissionais que compõem a equipe da unidade de saúde Dirceu Arcoverde participaram de uma roda de conversa sobre a importância do aleitamento materno. A diretora de Saúde da Mulher, Ana Márcia Miranda, compartilhou o tema da campanha deste ano que fala sobre a responsabilidade compartilhada.
Este ano, para a Semana Mundial do Aleitamento Materno 2021, a Aliança Mundial para a Ação em Amamentação (WABA, pela sigla em inglês) selecionou o tema “Proteger o aleitamento materno: uma responsabilidade compartilhada.” O tema está alinhado com a área temática 2 da Semana Mundial do Aleitamento Materno-Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030, que destaca os vínculos entre aleitamento materno e a sobrevivência, saúde e bem-estar das mulheres, crianças e nações.
A gravidez e a amamentação são momentos especialmente vulneráveis para mulheres que trabalham e suas famílias. As mulheres grávidas e lactantes precisam de proteção especial para evitar danos à sua saúde ou de seus bebês, e precisam de tempo suficiente para dar à luz, se recuperar e amamentar seus filhos. Ao mesmo tempo, também precisam de proteção para garantir que seus postos de trabalho não sejam ameaçados pela gravidez ou licença maternidade.
O leite materno é a melhor fonte de nutrição para bebês e a forma de proteção mais econômica e eficiente para diminuir as taxas de mortalidade infantil, sendo capaz de reduzir em até 13% os índices de mortes de crianças menores de cinco anos, segundo o Ministério da Saúde. O aleitamento materno protege a criança de doenças como diarreia, infecções respiratórias e alergias, além de evitar o risco de desenvolver hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade na vida adulta.
O Ministério da Saúde recomenda a amamentação até os 2 anos de idade ou mais e, de forma exclusiva, nos seis primeiros meses de vida, mesmo nas mães que tiveram casos confirmados de Covid-19.
Amamentar os bebês imediatamente após o nascimento pode reduzir a mortalidade neonatal – aquela que acontece até o 28º dia de vida.
O aleitamento materno na primeira hora de vida é importante tanto para o bebê quanto para a mãe, pois, auxilia nas contrações uterinas, diminuindo o risco de hemorragia. E, além das questões de saúde, a amamentação fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho.