As Secretarias Municipais de Governo e Desenvolvimento Econômico junto com a Vigilância Sanitária se reuniram na tarde desta quinta-feira (27), com representantes do comércio varejista de Floriano e dos maiores supermercados da cidade, para avaliar o novo decreto municipal e ouvir sugestões sobre o combate à pandemia.
O secretário de Governo, Bento Viana, destacou o protagonismo de Floriano na tomada de decisões desde o começo da pandemia e frisou que, mais uma vez, o município não vai tomar medidas precipitadas que possam causar pânico na população. “O decreto editado foi pensado, e formulado para enviar um recado muito claro àqueles setores que não estão cumprindo as medidas sanitárias. E havendo aumento de casos, é certo que novas restrições serão anunciadas. Essa responsabilidade é de todos. A gestão faz sua parte, mas a população também precisa trazer a responsabilidade para si”, disse.
O secretário Marcos Veras classificou a reunião como positiva. “Saímos daqui com o sentimento de irmandade. O comércio não pode sair penalizado e temos essa orientação muito clara do prefeito Joel Rodrigues, de que devemos garantir a vida e os empregos. Muitos pais e mães de famílias precisam destes empregos. A pandemia ainda não acabou”, destaca.
As sugestões colocadas na reunião foram:
- realização de campanhas de conscientização sobre o uso da máscara e álcool em gel;
- dispensação de álcool em gel e outras medidas sanitárias;
- busca ativa de funcionários e colaboradores para que mantenham a vacinação contra covid-19 em dia;
- abertura de uma sala de vacina para trabalhadores do comércio;
O presidente da Câmara de Diretores Lojistas (CDL), Honorato Drummond, externou a preocupação quanto ao número de leitos no Hospital Tibério Nunes e questionou sobre qual será o legado pós-pandemia. “Nós vamos ajudar e nos esforçar ao máximo para garantir as medidas sanitárias, mas fica aqui meu questionamento: Porque retiraram os leitos de UTI antes do fim da pandemia? Nós, enquanto entidades de classe, vamos cobrar uma postura do governo do estado”, concluiu.