Técnicos da Secretaria Municipal de Saúde liderados pela secretária Caroline Reis, se reuniram com a secretária de Meio Ambiente, Haila Oka, para tratar sobre o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), um documento de caráter técnico que tem como objetivo orientar qual o gerenciamento e destinação correta dos resíduos resultantes dos serviços em saúde.
São considerados resíduos da saúde, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os restos gerados em estabelecimentos de saúde, centros de pesquisa e laboratórios. Dentre eles, há inúmeros materiais infectantes que podem colocar a saúde e a vida das pessoas em perigo, casa não haja a destinação correta.
A destinação dos resíduos produzidos nos serviços de saúde deve sempre seguir a legislação vigente. Por isso, ter um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é documento indispensável a todos que atuam na área.
Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública (Abrelpe), em 2018, 4.518 municípios brasileiros — de um total de 5.570 — declararam à Anvisa que coletaram e trataram mais de 256 mil toneladas de resíduos de atendimentos de saúde. Porém, as outras 1.052 cidades não declararam a forma como foram destinados os seus, o que contraria as normas vigentes e apresenta riscos à saúde pública, ao meio ambiente e aos trabalhadores da área.
A forma encontrada para disciplinar a destinação correta dos resíduos de saúde foi a criação do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, que estabelece as regras para o manuseio, acondicionamento, transporte e destinação final, resguardando a saúde pública.
O que é o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde?
O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é um documento de caráter técnico que tem como objetivo orientar o gerenciamento e destinação correta dos resíduos resultantes dos serviços e atendimentos em saúde. Cada estabelecimento da área tem a obrigação de elaborar o seu plano.